sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sobre a perecibilidade do que acaba

Tudo que começa, acaba.
Ou não.
Tenho uma boneca com o corpinho de pano e a cabeça de borracha que continua ali, firme e forte há mais de uma década. E provavelmente não se desintegrará tão cedo.
Coisas leves, o vento leva. Coisas moles, a força entorta. Coisas pequenas, o que é grande esconde. Coisas perecíveis, o tempo estraga.
É isso. É o grau de perecibilidade que determina o que estragará com o tempo.
As sobras de um ovo de páscoa esquecido na gaveta inferior da geladeira, uma hora tornar-se-ão intragáveis. Mesmo que o papel que as reveste e o frio do eletrodoméstico tentem preservá-las.
O que é perecível?
Pão, leite, xuxu, sucrilhos, tristeza.
A tristeza pode possuir um maior ou menor grau de perecibilidade, mas que uma hora acaba, isso acaba.
E quanto ao amor?
Às vezes podem haver coisas que, assim como o frio da geladeira e o papel do ovo de páscoa, tentem preservá-lo. Mas a data de validade já estava impressa no rótulo há tempos e, invariavelmente, estraga.
Só que aí, caros amigos, encontra-se uma das mais indigestas peças que o destino prega nos desavisados: se estragou, não era amor.
Paixão, a angústia destrói. Carinho, a indiferença mata. Consideração, o desrespeito extermina. Amor, amor meus caros, só a morte leva.
Amor é como a boneca de corpo de pano e cabeça de borracha: pode até desintegrar-se um dia, mas, quando isso acontecer, sua carne já estará tão deteriorada quanto.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Nham.

Como é bom comer bem né?
Eu, que moro sozinha há 3 anos, vira e mexe descubro uma coisinha nova para incrementar as refeições. Não que seja novidade ou que eu não conhecesse antes, mas é que eu aprendi como se faz, sacas?
Minha última mania é a tal da abóbora paulista cortada em fatias, salgada e empanada com farinha de trigo.
Uma delícia.

Sé tem um probleminha.
Porquê diabos eu só gosto do que é frito meu Deus???

segunda-feira, 30 de março de 2009

Cri, cri.

Sei que isso aqui anda meio às traças.
Além de pouca inspiração, culpo minhas tarefas chatas inerentes ao último ano de faculdade. Justo agora que tenho um milhão de coisas pra ler, preparar e fazer, surgem livros incríveis que eu ainda não li, oportunidades incríveis de jogar conversa fora com as amigas e, é claro, o insistente e milagroso estágio que não me abandona (graças a Deus) e me traz alguns ônus do ofício.
Não posso reclamar e não reclamo. Não perco uma hora de sono, não perco um final de semana com o namorado (a não ser uma manhã de sábado tentando aplicar questionários no centro da cidade), não perco nada. Só ganho.
Apesar de cada mínimo pesar, essa fase é incrível. Tenho muito o que fazer e muita vontade de fazer.
Por isso, queridos leitores, perdoem meus deslizes e desleixos. Amo este espaço. Mas é que às vezes dá uma preguicinha...

sexta-feira, 20 de março de 2009

"tô aproveitando cada segundo, antes que isso aqui vire uma tragédia."

ou pelo menos deveria aproveitar.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Agora vai




Decidido: meu baile de formatura será no dia 05 de dezembro.
O primeiro "baile" da minha vida.
To ansiosa, tá?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Gregos e troianos

Incrível como nunca, absolutamente NUNCA, conseguimos agradar todo mundo.
Eu tô aqui, no meu cantinho, em um espaço aberto e mantido por MIM, onde eu exponho idéias, fatos, opiniões. Tudo assinado e devidamente classificado como OPINIÃO. Achismos, se você preferir.
E mesmo assim tem gente que não gosta, não aprova, não aceita.
Se eu escrever que recebi um buquê de flores, posso listar pelo menos 10 tipos de reações diferentes em relação a isso:

1. Leitor amigável:
- Pôxa, que legal. Também acho legal ganhar flores.

2. Leitor curioso:
- Que tipo de flores? Rosas, orquídeas, lírios?

3. Leitor pragmático:
- Flor não serve pra nada. Em dois dias tá tudo murcho.

4. Leitor invejoso (entrelinhas):
- Meus parabéns. Suas flores devem ser muito bonitas.

5. Leitor invejoso (escancarado):
- Tomara que te dê uma alergia que tranque seu nariz por dias.

6. Leitor pessimista:
- Sorte tua ter alguém que mande flores pra você. Eu não tenho... Nem nunca terei...

7. Leitor prático:
- Você sabe onde o buquê foi comprado? Tô precisando comprar um pra minha mãe.

8. Leitor paparazzi:
- O que tá escrito no cartão??

9. Leitor atirado:
- Posso te mandar dez milhões de buquês muito mais bonitos que esse, se você quiser.

10. Leitor auto-proclamado inimigo:
- Podiam ser aquelas flores de cemitério. São a sua cara.

E por aí vai...


Pois é. Tem gente de tudo que é jeito.
Não que eu ache que só deva receber elogios. Absolutamente. Críticas construtivas sempre nos fazem crescer muito mais do que elogios exacerbados.
Mas uma coisa é fato: esse blog é aberto à visitação pública mas não existe contrato de adesão. Entrou aqui e não gostou, você tem todo o direito de nunca mais se chatear entrando novamente.
Sei que tem gente que adora este espaço. E eu nem imagino.
Sei que tem gente que gostaria de dar um tiro na minha cabeça (isso foi uma metáfora) (ou não...). Esses até gostam de aparecer, mandar e-mails e tal. Esses poderiam sumir.

Mas... Paciência. Quem tá na chuva tende a se molhar cada vez mais.

Como eu li esses dias em algum lugar:

"Pra quê se preocupar tanto com os detalhes? Ninguém vai acreditar nisso literalmente."

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Porquê?

Sentar, conversar, se entender.
Faço Comunicação Social e defendo a tese de que tudo se resolve com o diálogo.
Tentar entender as razões pelas quais uma pessoa fez algo que te chateou pode, num passe de mágica, te "deschatear".
Acusar e brigar sem saber quase sempre causa danos irreversíveis, que poderiam facilmente ser evitados com uma simples pergunta: "porquê você fez isso?"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Doença

O caso da moça brasileira que diz ter sido agredida na Suiça deve ser, no mínimo, reflexivo.
Depois das últimas apurações sobre o fato, é fácil chegar à conclusão de que a moça sofre de alguma doença psíquica. Mitomania, possivelmente.
Ao que tudo (ou quase tudo) indica, não havia gravidez, não haviam gêmeos, não houve skinheads. Mas houve mutilação. Vale ressaltar: somente em lugares estratégicos, onde a própria moça alcançava. Porquê não nas costas?
De qualquer maneira, o fato é lamentável.
Se ela mesma provocou toda a situação, tenho até medo de imaginar o que se passa na cabeça dela. A que ponto um ser humano ávido por atenção pode chegar?
Fraqueza, dependência sentimental. Garanto que isso é mais comum do que podemos supor.
Quanto à mitomania, mania de mentir, já conheci pessoas assim.
Que sentem-se bem iventando coisas. Grandes ou pequenas.
Garanto que também é extremamente comum.

Essa história toda me entristeceu. Pela moça, que chegou num beco sem saída. E pela imprensa, idem.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vrum

E foi dada a largada às minhas aulas práticas da auto-escola.
Será que eu consigo meu Deus??
Digamos que o primeiro dia tenha sido "tolerável".
Brincadeira. Fui bem sim.
Não afoguei nenhuma vez!!
Incrível como os outros motoristas têm medo do carro com a tarja amarela escrito "ESCOLA". Eu via alguém vindo atrás e, na primeira esquina, o sujeito virava para não ficar perto.
Hehehe.
Engraçado.

Inteira de novo

Pronto, o ouvido desentupiu.
Dei um espirro e pronto! Voltei a ouvir minha própria voz!
=D
Engraçado como só nos damos conta do quanto somos vulneráveis e do quanto cada partezinha integrante da nossa anatomia é imprescindível quando nos falta algo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alô, testando

Acho que a tal infecção que estava na minha garganta resolveu passear um pouquinho mais.
Estou surda!
Tá bom, exagerei.
Mas estou com a insuportavelmente chata sensação de "água nos ouvidos", sabe?
Vira e meche me pego deitando a cabeça para um lado, sacudindo, dando uns tapinhas pra ver se sai água.
Mas não é água.
Minha amiga veterinária (!) disse que se não dá pontada, tá tudo bem. Até agora não dói e não dá pontada.
Mas o fato de quase não ouvir sua própria voz é MUITO ruim.

Mania



Não gosto quando uma história acaba sem terminar.
Sabe?
Aquele final que surge, do nada, que te faz pensar: ué, mas acaba assim??
Acabei de ler "O Caçador de Pipas" (atrasada de novo... eu sei), e é uma das histórias que acabam assim: fim!
Não sei se é porquê tenho a mania de encerrar tudo o que eu escrevo de uma maneira, digamos assim, "redondinha", concluindo o pensamento, incitando o pensamento posterior à leitura; mas tudo que acaba do nada me desanima.
Pode ser um filme, um livro, uma novela. Tem que ter o "desfecho". Minha mãe diria "o arremate", comparando com um bordado em ponto cruz.
O livro é ótimo. A história é interessante, envolvente. Mas o final deixa aquele ponto de interrogação na mente: será que o escritor cansou e simplesmente resolveu parar?
As matérias jornalísticas, geralmente, são assim. Conta-se o fato e pronto. Não precisa "arrematar". No começo eu achava estranho, queria terminar as matérias de um jeito mais bonitinho. Mas a professora acabou me convencendo de que é assim mesmo; falou tudo? acabou!
E eu acabei percebendo que isso era uma vantagem, pois eu sempre sofro um pouquinho para terminar os meus textos, tendo na cabeça a idéia de que "tem que ser bonitinho". Como se o final interessante fizesse o leitor voltar para te ler de novo.
É por isso que quando vejo uma história sem final tenho essa impressão: o autor ficou com preguiça.
Estranho né?
E daí? Quem não tem suas nóias e manias???

Enche



Tentar ver o copo sempre meio cheio.
Fazer a tal limonada com os "limões" que a vida oferece.
Tem certas horas que você pára, pensa e decide não se preocupar tanto.
Nao se preocupar tanto com o aluguel por pagar, com a monografia eternamente indefinida, com as dúvidas que insistem em permear as idéias de todo mundo que está à sua volta, te atingindo diretamente.
Há muito mais por ver, por viver, por sentir.
Serei sempre essa mesma pessoa preocupada com o almoço, com o livro por ler, com a pauta mal resolvida. Preocupada em fazer feliz. Até mais do que o ser.
Mas isso não me impede de, de vez em quando, decidir ver o copo meio cheio. Mesmo que, para isso, eu precise despejar um pouquinho mais de líquido dentro dele.
Mesmo que sejam lágrimas.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

BBBesteira?

Já que eu gosto de falar sobre coisas não tão importantes assim, vou falar sobre Big Brother Brasil.

Sim, eu assisto.

E não entendo o porquê de tanta discriminação. Aliás, entendo sim; a maioria das pessoas que criticam têm seus subsídios para isso.

Longe de ter competência para analisar tal questão, navego às margens da compreensão para expor minha opinião.

É um programa de televisão como qualquer outro de entretenimento. É como novela. Só que os personagens são um pouco menos fictícios.

Gosto de ver gente, de conversar com gente, de escrever sobre gente. Adoro brincar de fazer pesquisa antropológica analisando os tipos mais estranhos que passeiam pelo shopping ou pelos corredores da faculdade.

Para mim o Big Brother é isso: uma vitrine de gente. Por mais "armado" que possa ser; por mais ridículas que sejam as situações às quais os participantes sejam submetidos: todos eles escolheram passar por isso. E algum motivo para isso eles têm.

Não faço de um participante um ídolo ou um desafeto. Apenas assisto.

A televisão é recheada de programas que não exigem uma grama de massa encefálica para a sua compreensão. Big Brother é só mais um deles. Ver pra achar graça enquanto se passa algumas peças de roupa ou se saboreia uma barra de chocolate.

Ver por ver.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Magra

Pra começo de conversa, to tentando achar uma imagem no Google para ilustrar meu texto. E simplesmente NÃO CONSIGO!
Já, já explico a razão.

Hoje meu desabafo é simples: odeio ser magra do jeito que sou!

Não, não se trata de hipocrisia barata por eu ser uma das poucas (poucas?) mulheres no mundo sem problema de excesso de peso.

Sempre fui magrelinha, e isso sempre me irritou.

A famigerada "ditadura da beleza" que, dizem, anda à solta por aí, nunca me contaminou. Acho infinitamente mais bonito mulheres à la "dançarinas de axé" do que à la "São Paulo Fashion Week".

Por conta das minhas medidas, desde a infância estive às voltas com probleminhas como anemia leve, hipoglicemia e, é claro, peso um pouco abaixo do indicado.

E não é por culpa de má alimentação não. Como feito uma búfala. E, quando por algum motivo não estou me alimentando exageradamente, chego a emagrecer 1kg em dois dias.

É um martírio. Se não almoço exageradamente, janto exageradamente e lancho exageradamente várias vezes ao dia, mínguo como uma flor caída ao sol.

Por conta de pequenos problemas de natureza sentimental, já cheguei a emagrecer 5kg em poucos dias. Cheguei a pesar 47kg com o meu 1,67m. Ideal para uma top model; não pra mim.

Hoje, estou um pouco mais perto do que considero ideal. Peso 54Kg e gostaria de ganhar mais uns 4 ou 5 quilinhos.

O biotipo não ajuda. Sou fininha, não tem jeito. Meu metabolismo é uma máquina compressora, não sei nem se dá tempo do organismo absorver as proteínas e vitaminas, de tão rápido que eu digiro (que palavra feia).

Sim, sim, eu sei que bilhões de mulheres gostariam de ter os mesmos problemas que eu. Mas posso assegurar, por experiência própria, que a sensação de se olhar no espelho e perceber que não consegue rechear uma calça jeans (mesmo com 3 calças de malha por baixo) é desesperadora. Tanto quanto não conseguir entrar em uma outra calça.

E quanto às imagens do Google... Digitei no campo de pesquisa de imagens: "magra". 99% das imagens retratam a magreza como sonho de consumo das gordinhas. O outro 1% mostram moças anoréxicas. Magreza como sinônimo de preocupação: NADA.

Então peguei a única imagem que me fez rir.  =D

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mais espera

Por um minuto, tive a ilusão prazerosa de uma boa notícia.
Li rumores de que Los Hermanos estariam juntos novamente.
Entrei no site G1 e procurei: Los Hermanos.
Eis que surge a notícia de que a banda tocará no festival Just a Fest ao lado de Radiohead, Kraftwerk e Vanguard, nos dias 20 (RJ) e 22 (SP) de março.
Pensei: do jeito que são, vão mesmo participar destes dois shows, pra dar uma "matada na saudade", e só.

Não deu outra.

Entrei novamente no G1 e tá lá, na capa: "Shows não são volta do grupo; afirma Medina".

Leitora assídua do blog do tecladista, entrei no link e migrei para o blog.
http://colunas.g1.com.br/instanteposterior/

Eles vão realizar, literalmente, um "reencontro de amigos".

Só.

Eu faria qualquer coisa ("qualquer coisa") para ver esse reencontro.

Mas, como comentei no post do Bruno, ainda sou estudante universitária. Ainda dependo do dinheiro dos meus pais. Ainda moro em Mato Grosso do Sul. Não vislumbro possibilidade, sequer abstrata, de ir a um desses shows.

Vou ter que continuar com a minha promessa para um futuro próximo: cobrir como jornalista profissional o show de retorno (definitivo) da melhor banda a que eu já fui apresentada.

Ainda espero…

Caiu

"Tédio é quando você liga pra vida e ninguém atende. Ansiedade é quando só dá ocupado."

Eu ligo, ligo, ligo.

Quando não dá ocupado, chama até cair.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A lua



À noite, em pé na varanda, com o meu sobrinho de 3 anos no colo.
A intenção era entretê-lo, pois distrair uma criança em uma casa estranha não é uma tarefa das mais fáceis.
Apontei para a lua.

- Olha Arthur, a lua, que linda.
- Tia Bruna, quem que colocou a lua lá?

(...) istantes de silêncio.

- Foi Deus Arthur. Ele que colocou ela no céu.
- Então ele pode tirar quando ele quiser?

(...)

- Não vai tirar Arthur. A lua vai ficar pra sempre lá.
- Mas e de dia? Ele não vai tirar ela?

(...)

- É... De dia ele tira a lua pra pôr o sol (!).
- E onde Ele coloca a lua de dia?

(...)

- Ele deixa ela escondida lá no céu.
- E porquê que tem só uma lua?

(...)

- Porque Deus só quis por uma lua aqui.
- Dá pra pegar ela na mão?
- Não Arthur, ela tá muito longe.
- Tá lá no alto né tia Bruna?
- É... Bem alto...
- E se eu voar?

(...)

- Mesmo assim Arthur... É muito, muito alto.
- Deus podia pôr mais uma lua né? Só que com a luz apagada.

(?)

- Vamos entrar Arthur...


E ele tem só 3 anos. Imagina quando tiver 8...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Destruída

Se cansaço fosse som eu já teria estourado os tímpanos da vizinhança inteira.
Acho que é mais ou menos isso que é ser gente grande.
Mas eu ainda sou tão pequenininha...

E ainda é terça-feira...

Boa noite.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Carro = Arma

Como estou às vias com o Detran para obter minha CNH (ops, PERMISSÃO), não pude deixar de reparar em uma notícia do jornal local de hoje.

Uma matéria explicou que, a partir de hoje, existem novas regras para regulamentar armas de fogo. Antigamente, bastava documentos pessoais (RG e CPF), comprovante de residência e um termo de responsabilidade escrito pelo portador.

Agora, é necessário pagar. Não lembro a quantia, mas é um pouco salgada. Além de apresentar histórico judicial, militar, policial, e mais um monte de coisa.

Ficou consideravelmente mais difícil.

E o que isso tem a ver com a minha CNH?

É que a partir do dia 1º de janeiro também passaram a vigorar novas regras para a obtenção do documento. Ficou bem mais caro por causa do aumento do número mínimo de aulas, aumentou a carga horária do curso teórico, a permissão passa a valer por 2 anos, e não mais só 1, e mais uma porção de detalhes que não me lembro.

Não posso deixar de mostrar satisfação com essas novidades. Brasileiro é um povo malandro por essência; toda e qualquer imposição que implique em um meior grau de consciência da população é bem-vinda.

Mostrar RG e CPF para poder sair tranquilamente pela rua com uma arma ou dirigir "desembestadamente" como se só você fosse o dono do pedaço equiparam-se em grau de periculosidade.

Carro pode ser arma nas mãos de qualquer um.

Ps.: como dei entrada no processo para obtenção de CNH no final do ano passado, ainde peguei as regras antigas... =D

E lá vamos nós outra vez...

Mais um ano que começa. Para mim, já é o 21º...

Hoje, de volta às minhas atividades cotidianas (estágio, trabalhos domésticos), não pude deixar de reparar no poder que uma passagem de ano possui.

É a mesma casa, o mesmo quarto, o mesmo banheiro, os mesmos ônibus, o mesmo trabalho; e tudo parece exalar um ar de renovação. É como se eu tivesse outro fôlego; como se a coragem para continuar tivesse ganho doses extras.

Como disse Drummond: "doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos". E acontece o tal milagre da renovação.

As fatias do tempo nos dão instantes preciosos para respirar.

No meu caso, esse começo de 2009 veio com tudo. Depois de quase duas semanas de descanso, chego assim, de cara, tendo que encarar aula teórica da auto-escola de manhã, estágio à tarde, matrícula da faculdade à noite...

Bom, pelo menos eu "tenho com o que me ocupar".

Sem falar na montanha de roupas para passar, na calçada para esfregar, no guarda-roupas para organizar, etc, etc, etc...