terça-feira, 25 de novembro de 2008

Só observando



Na minha constante observação de cenas cotidianas, há 4 meses (desde que comecei a trabalhar) mais uma mania incorporou-se ao meu dia-a-dia.
No caminho do estágio para cá, passo em frente a um salão de festas infantis. Aliás, como têm salões de festas infantis por aqui hein...
Esse pelo qual eu passo, todo dia, é em formato de trenzinho. Dá pra perceber que é coisa chique, cara.
E o impressionante é que raramente passa um dia sem ter festa. Faço uma média, por baixo, de umas 6 por semana.
Acho que reparo tanto porquê um dos sonhos que habitavam meu imaginário infantil era ter uma festa dessas, sabe? Sempre tinha um bolinho, parentes e tal. Mas na área de casa; no máximo, no quintal. Festinha na escola então? Nem pensar. Faço aniversário nas férias de julho...
Uma pequena frustração que me fez perceber o quanto o campo-grandense gosta de badalar no aniversário dos pimpolhos.
Não que observar me deixe triste. Muitíssimo pelo contrário. Sempre tem um letreirozinho com o nome da criança que aniversaria e eu adoro imaginar qual é a idade que a criança comemora, qual deve ser o tema da festa, e por aí vai...
E se não for criança? E se o aniversariante for um adulto que, como eu, não pode ter uma festona durante a infância e resolveu brincar com seus amigos depois de "grande"?
Um dia eu brinco disso também!

Hoje, a aniversariante era "Luiza"!
=D

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