quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

BBBesteira?

Já que eu gosto de falar sobre coisas não tão importantes assim, vou falar sobre Big Brother Brasil.

Sim, eu assisto.

E não entendo o porquê de tanta discriminação. Aliás, entendo sim; a maioria das pessoas que criticam têm seus subsídios para isso.

Longe de ter competência para analisar tal questão, navego às margens da compreensão para expor minha opinião.

É um programa de televisão como qualquer outro de entretenimento. É como novela. Só que os personagens são um pouco menos fictícios.

Gosto de ver gente, de conversar com gente, de escrever sobre gente. Adoro brincar de fazer pesquisa antropológica analisando os tipos mais estranhos que passeiam pelo shopping ou pelos corredores da faculdade.

Para mim o Big Brother é isso: uma vitrine de gente. Por mais "armado" que possa ser; por mais ridículas que sejam as situações às quais os participantes sejam submetidos: todos eles escolheram passar por isso. E algum motivo para isso eles têm.

Não faço de um participante um ídolo ou um desafeto. Apenas assisto.

A televisão é recheada de programas que não exigem uma grama de massa encefálica para a sua compreensão. Big Brother é só mais um deles. Ver pra achar graça enquanto se passa algumas peças de roupa ou se saboreia uma barra de chocolate.

Ver por ver.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Magra

Pra começo de conversa, to tentando achar uma imagem no Google para ilustrar meu texto. E simplesmente NÃO CONSIGO!
Já, já explico a razão.

Hoje meu desabafo é simples: odeio ser magra do jeito que sou!

Não, não se trata de hipocrisia barata por eu ser uma das poucas (poucas?) mulheres no mundo sem problema de excesso de peso.

Sempre fui magrelinha, e isso sempre me irritou.

A famigerada "ditadura da beleza" que, dizem, anda à solta por aí, nunca me contaminou. Acho infinitamente mais bonito mulheres à la "dançarinas de axé" do que à la "São Paulo Fashion Week".

Por conta das minhas medidas, desde a infância estive às voltas com probleminhas como anemia leve, hipoglicemia e, é claro, peso um pouco abaixo do indicado.

E não é por culpa de má alimentação não. Como feito uma búfala. E, quando por algum motivo não estou me alimentando exageradamente, chego a emagrecer 1kg em dois dias.

É um martírio. Se não almoço exageradamente, janto exageradamente e lancho exageradamente várias vezes ao dia, mínguo como uma flor caída ao sol.

Por conta de pequenos problemas de natureza sentimental, já cheguei a emagrecer 5kg em poucos dias. Cheguei a pesar 47kg com o meu 1,67m. Ideal para uma top model; não pra mim.

Hoje, estou um pouco mais perto do que considero ideal. Peso 54Kg e gostaria de ganhar mais uns 4 ou 5 quilinhos.

O biotipo não ajuda. Sou fininha, não tem jeito. Meu metabolismo é uma máquina compressora, não sei nem se dá tempo do organismo absorver as proteínas e vitaminas, de tão rápido que eu digiro (que palavra feia).

Sim, sim, eu sei que bilhões de mulheres gostariam de ter os mesmos problemas que eu. Mas posso assegurar, por experiência própria, que a sensação de se olhar no espelho e perceber que não consegue rechear uma calça jeans (mesmo com 3 calças de malha por baixo) é desesperadora. Tanto quanto não conseguir entrar em uma outra calça.

E quanto às imagens do Google... Digitei no campo de pesquisa de imagens: "magra". 99% das imagens retratam a magreza como sonho de consumo das gordinhas. O outro 1% mostram moças anoréxicas. Magreza como sinônimo de preocupação: NADA.

Então peguei a única imagem que me fez rir.  =D

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mais espera

Por um minuto, tive a ilusão prazerosa de uma boa notícia.
Li rumores de que Los Hermanos estariam juntos novamente.
Entrei no site G1 e procurei: Los Hermanos.
Eis que surge a notícia de que a banda tocará no festival Just a Fest ao lado de Radiohead, Kraftwerk e Vanguard, nos dias 20 (RJ) e 22 (SP) de março.
Pensei: do jeito que são, vão mesmo participar destes dois shows, pra dar uma "matada na saudade", e só.

Não deu outra.

Entrei novamente no G1 e tá lá, na capa: "Shows não são volta do grupo; afirma Medina".

Leitora assídua do blog do tecladista, entrei no link e migrei para o blog.
http://colunas.g1.com.br/instanteposterior/

Eles vão realizar, literalmente, um "reencontro de amigos".

Só.

Eu faria qualquer coisa ("qualquer coisa") para ver esse reencontro.

Mas, como comentei no post do Bruno, ainda sou estudante universitária. Ainda dependo do dinheiro dos meus pais. Ainda moro em Mato Grosso do Sul. Não vislumbro possibilidade, sequer abstrata, de ir a um desses shows.

Vou ter que continuar com a minha promessa para um futuro próximo: cobrir como jornalista profissional o show de retorno (definitivo) da melhor banda a que eu já fui apresentada.

Ainda espero…

Caiu

"Tédio é quando você liga pra vida e ninguém atende. Ansiedade é quando só dá ocupado."

Eu ligo, ligo, ligo.

Quando não dá ocupado, chama até cair.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A lua



À noite, em pé na varanda, com o meu sobrinho de 3 anos no colo.
A intenção era entretê-lo, pois distrair uma criança em uma casa estranha não é uma tarefa das mais fáceis.
Apontei para a lua.

- Olha Arthur, a lua, que linda.
- Tia Bruna, quem que colocou a lua lá?

(...) istantes de silêncio.

- Foi Deus Arthur. Ele que colocou ela no céu.
- Então ele pode tirar quando ele quiser?

(...)

- Não vai tirar Arthur. A lua vai ficar pra sempre lá.
- Mas e de dia? Ele não vai tirar ela?

(...)

- É... De dia ele tira a lua pra pôr o sol (!).
- E onde Ele coloca a lua de dia?

(...)

- Ele deixa ela escondida lá no céu.
- E porquê que tem só uma lua?

(...)

- Porque Deus só quis por uma lua aqui.
- Dá pra pegar ela na mão?
- Não Arthur, ela tá muito longe.
- Tá lá no alto né tia Bruna?
- É... Bem alto...
- E se eu voar?

(...)

- Mesmo assim Arthur... É muito, muito alto.
- Deus podia pôr mais uma lua né? Só que com a luz apagada.

(?)

- Vamos entrar Arthur...


E ele tem só 3 anos. Imagina quando tiver 8...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Destruída

Se cansaço fosse som eu já teria estourado os tímpanos da vizinhança inteira.
Acho que é mais ou menos isso que é ser gente grande.
Mas eu ainda sou tão pequenininha...

E ainda é terça-feira...

Boa noite.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Carro = Arma

Como estou às vias com o Detran para obter minha CNH (ops, PERMISSÃO), não pude deixar de reparar em uma notícia do jornal local de hoje.

Uma matéria explicou que, a partir de hoje, existem novas regras para regulamentar armas de fogo. Antigamente, bastava documentos pessoais (RG e CPF), comprovante de residência e um termo de responsabilidade escrito pelo portador.

Agora, é necessário pagar. Não lembro a quantia, mas é um pouco salgada. Além de apresentar histórico judicial, militar, policial, e mais um monte de coisa.

Ficou consideravelmente mais difícil.

E o que isso tem a ver com a minha CNH?

É que a partir do dia 1º de janeiro também passaram a vigorar novas regras para a obtenção do documento. Ficou bem mais caro por causa do aumento do número mínimo de aulas, aumentou a carga horária do curso teórico, a permissão passa a valer por 2 anos, e não mais só 1, e mais uma porção de detalhes que não me lembro.

Não posso deixar de mostrar satisfação com essas novidades. Brasileiro é um povo malandro por essência; toda e qualquer imposição que implique em um meior grau de consciência da população é bem-vinda.

Mostrar RG e CPF para poder sair tranquilamente pela rua com uma arma ou dirigir "desembestadamente" como se só você fosse o dono do pedaço equiparam-se em grau de periculosidade.

Carro pode ser arma nas mãos de qualquer um.

Ps.: como dei entrada no processo para obtenção de CNH no final do ano passado, ainde peguei as regras antigas... =D

E lá vamos nós outra vez...

Mais um ano que começa. Para mim, já é o 21º...

Hoje, de volta às minhas atividades cotidianas (estágio, trabalhos domésticos), não pude deixar de reparar no poder que uma passagem de ano possui.

É a mesma casa, o mesmo quarto, o mesmo banheiro, os mesmos ônibus, o mesmo trabalho; e tudo parece exalar um ar de renovação. É como se eu tivesse outro fôlego; como se a coragem para continuar tivesse ganho doses extras.

Como disse Drummond: "doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos". E acontece o tal milagre da renovação.

As fatias do tempo nos dão instantes preciosos para respirar.

No meu caso, esse começo de 2009 veio com tudo. Depois de quase duas semanas de descanso, chego assim, de cara, tendo que encarar aula teórica da auto-escola de manhã, estágio à tarde, matrícula da faculdade à noite...

Bom, pelo menos eu "tenho com o que me ocupar".

Sem falar na montanha de roupas para passar, na calçada para esfregar, no guarda-roupas para organizar, etc, etc, etc...