"Você pode mentir para qualquer outra pessoa no mundo, mas você não consegue mentir para si mesmo". Seu pensamento é livre e imune de julgamentos externos. Mas não de autojulgamentos. Viver preso às próprias mentiras deve ser um inferno.
"Escrevo porque não sei fazer música. Se soubesse ler partituras e articular notas harmônicas, não me arriscaria nessas linhas tortas e analfabetas. A música é uma forma de comunicação muito mais eficaz e perene. Qualquer canção permanece por mais tempo no imaginário do que o melhor dos textos literários. Mas é preciso ter ouvido sensível e alma dançante. Como não fui capaz de desenvolver tais habilidades, fiz a faculdade de jornalismo. [...] Dizem que o bom texto segue padrões musicais. Tem ritmo, harmonia e sonoridade. Se você possui essas três qualidades, largue logo este computador e corra para o piano. Não perca tempo com a literatura. Muito menos com o jornalismo. Preocupe-se apenas com a melodia."
Jornalista, 26 anos. Sou aquela que sempre teve que ir à escola sozinha. Aquela que, mesmo obrigada a se saber independente desde sempre, ainda liga para a mãe com lágrimas de saudades nos olhos.
Carente com amigas, dependente do amor.
Realizada até onde pude chegar; eterna insatisfeita com o que ainda posso alcançar.
Quadrada demais para a idade que tenho, sigo calma e confiante.
Apenas "levo a vida devagar pra não faltar amor".
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