sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Porquê?

Sentar, conversar, se entender.
Faço Comunicação Social e defendo a tese de que tudo se resolve com o diálogo.
Tentar entender as razões pelas quais uma pessoa fez algo que te chateou pode, num passe de mágica, te "deschatear".
Acusar e brigar sem saber quase sempre causa danos irreversíveis, que poderiam facilmente ser evitados com uma simples pergunta: "porquê você fez isso?"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Doença

O caso da moça brasileira que diz ter sido agredida na Suiça deve ser, no mínimo, reflexivo.
Depois das últimas apurações sobre o fato, é fácil chegar à conclusão de que a moça sofre de alguma doença psíquica. Mitomania, possivelmente.
Ao que tudo (ou quase tudo) indica, não havia gravidez, não haviam gêmeos, não houve skinheads. Mas houve mutilação. Vale ressaltar: somente em lugares estratégicos, onde a própria moça alcançava. Porquê não nas costas?
De qualquer maneira, o fato é lamentável.
Se ela mesma provocou toda a situação, tenho até medo de imaginar o que se passa na cabeça dela. A que ponto um ser humano ávido por atenção pode chegar?
Fraqueza, dependência sentimental. Garanto que isso é mais comum do que podemos supor.
Quanto à mitomania, mania de mentir, já conheci pessoas assim.
Que sentem-se bem iventando coisas. Grandes ou pequenas.
Garanto que também é extremamente comum.

Essa história toda me entristeceu. Pela moça, que chegou num beco sem saída. E pela imprensa, idem.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vrum

E foi dada a largada às minhas aulas práticas da auto-escola.
Será que eu consigo meu Deus??
Digamos que o primeiro dia tenha sido "tolerável".
Brincadeira. Fui bem sim.
Não afoguei nenhuma vez!!
Incrível como os outros motoristas têm medo do carro com a tarja amarela escrito "ESCOLA". Eu via alguém vindo atrás e, na primeira esquina, o sujeito virava para não ficar perto.
Hehehe.
Engraçado.

Inteira de novo

Pronto, o ouvido desentupiu.
Dei um espirro e pronto! Voltei a ouvir minha própria voz!
=D
Engraçado como só nos damos conta do quanto somos vulneráveis e do quanto cada partezinha integrante da nossa anatomia é imprescindível quando nos falta algo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alô, testando

Acho que a tal infecção que estava na minha garganta resolveu passear um pouquinho mais.
Estou surda!
Tá bom, exagerei.
Mas estou com a insuportavelmente chata sensação de "água nos ouvidos", sabe?
Vira e meche me pego deitando a cabeça para um lado, sacudindo, dando uns tapinhas pra ver se sai água.
Mas não é água.
Minha amiga veterinária (!) disse que se não dá pontada, tá tudo bem. Até agora não dói e não dá pontada.
Mas o fato de quase não ouvir sua própria voz é MUITO ruim.

Mania



Não gosto quando uma história acaba sem terminar.
Sabe?
Aquele final que surge, do nada, que te faz pensar: ué, mas acaba assim??
Acabei de ler "O Caçador de Pipas" (atrasada de novo... eu sei), e é uma das histórias que acabam assim: fim!
Não sei se é porquê tenho a mania de encerrar tudo o que eu escrevo de uma maneira, digamos assim, "redondinha", concluindo o pensamento, incitando o pensamento posterior à leitura; mas tudo que acaba do nada me desanima.
Pode ser um filme, um livro, uma novela. Tem que ter o "desfecho". Minha mãe diria "o arremate", comparando com um bordado em ponto cruz.
O livro é ótimo. A história é interessante, envolvente. Mas o final deixa aquele ponto de interrogação na mente: será que o escritor cansou e simplesmente resolveu parar?
As matérias jornalísticas, geralmente, são assim. Conta-se o fato e pronto. Não precisa "arrematar". No começo eu achava estranho, queria terminar as matérias de um jeito mais bonitinho. Mas a professora acabou me convencendo de que é assim mesmo; falou tudo? acabou!
E eu acabei percebendo que isso era uma vantagem, pois eu sempre sofro um pouquinho para terminar os meus textos, tendo na cabeça a idéia de que "tem que ser bonitinho". Como se o final interessante fizesse o leitor voltar para te ler de novo.
É por isso que quando vejo uma história sem final tenho essa impressão: o autor ficou com preguiça.
Estranho né?
E daí? Quem não tem suas nóias e manias???

Enche



Tentar ver o copo sempre meio cheio.
Fazer a tal limonada com os "limões" que a vida oferece.
Tem certas horas que você pára, pensa e decide não se preocupar tanto.
Nao se preocupar tanto com o aluguel por pagar, com a monografia eternamente indefinida, com as dúvidas que insistem em permear as idéias de todo mundo que está à sua volta, te atingindo diretamente.
Há muito mais por ver, por viver, por sentir.
Serei sempre essa mesma pessoa preocupada com o almoço, com o livro por ler, com a pauta mal resolvida. Preocupada em fazer feliz. Até mais do que o ser.
Mas isso não me impede de, de vez em quando, decidir ver o copo meio cheio. Mesmo que, para isso, eu precise despejar um pouquinho mais de líquido dentro dele.
Mesmo que sejam lágrimas.